VITÓRIA DA OPOSIÇÃO CLASSISTA À DIREÇÃO MAJORITÁRIA DO SINTEP: JUSTIÇA DO TRABALHO MANDA FAZER NOVAS ELEIÇÕES!
Na última Sexta-feira, dia 30 de setembro, a juíza do trabalho Mirtes Takeko Shimanoe, decidiu a favor dos trabalhadores em educação do Estado da Paraíba, anulando as eleições do SINTEP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Paraíba, que ocorreram no dia 26 de maio deste, em plena greve.
A sentença da Juíza é clara: (...)julgo procedente em parte a ação movida por Sizenando Leal Cruz E Maria da Paz de França Silva contra “a Direção” do SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS EM EDUCAÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA – SINTEP/PB, para declarando a nulidade do processo eleitoral, determinando, em consequência, seja convocada nova assembleia para formação da comissão eleitoral, novo edital de convocação de eleições, com a devida e total publicidade... e agora cabe aos trabalhadores(as) em educação, sócios(as) FORTALECEREM a oposição classista que vem denunciando as trapaças da direção atual do SINTEP, que adquiriu os mesmos vícios e tem adotado as mesmas concepções dos antigos e novos pelegos da CGT e da Força Sindical com atitudes como a que vimos na Assembleia Geral Extraordinária para a escolha da comissão eleitoral, que no mês de janeiro que é mês de ferias coletivas dos professores, “debaixo dos panos”, definiu um processo eleitoral que só, parte dos membros da atual direção, à época, sabiam. Assim como faziam os pelegos acobertados pela ditadura militar, os “novos” pelegos do SINTEP, vergonhosamente, tentaram impedir que a oposição classista lançasse sua chapa.
CRONOGRAMA DAS MANOBRAS
- Em 19 de novembro de 2010, a Direção majoritária à época realizou uma Assembleia Geral, com menos de 3% dos(as) associados(as) para “deformar” o estatuto com o objetivo de se manter no Sindicato a qualquer custo. Nessa assembleia, em que o estatuto foi reformulado, impedindo que associados(as) que tenham menos de 3 anos de filiação, pudessem sair candidatos, ampliaram o tempo do mandato para 4 anos e acabaram com a proporcionalidade qualificada;
- Em 10 de janeiro de 2011, sem a presença dos(as) trabalhadores(as) em educação, – em virtude das férias coletivas – numa Assembleia Geral, a Direção majoritária retirou a Comissão Eleitoral – sem a presença, inclusive, de alguns membros que a comporiam –, e definiram data de inscrição de chapas e a data do pleito.
- Desrespeitaram o Estatuto ao passo em que não levaram as informações para os locais de trabalho e não falaram nada sobre as eleições do Sindicato nas assembleias regionais. Só falaram sobre fim de inscrições de chapas, 24 horas após término do prazo para inscrição, na Assembleia Geral, ocorrida em 18 de fevereiro.
Eles fizeram isso porque sabem que os(as) trabalhadores(as) em educação da Paraíba querem mudança, no SINTEP, para que o Sindicato volte a ser um instrumento de organização e luta da categoria.
A PROMISCUIDADE ALCANÇOU À MARGEM DO INACREDITÁVEL, NO SINTEP
O advogado, responsável pelas questões jurídicas, o Senhor Vandalberto, que deveria estar imbuído das questões atinentes à categoria, foi agraciado recentemente com o cargo de Procurador Geral do Município de João Pessoa. Cabe lembrar que ele além de estar distante da luta que culminou com a ocupação ao Palácio, advogou também contra a oposição à atual direção, na questão que anulou a eleição, mostrando o grau de desrespeito que a Direção burocrática atual tem pelo(a) servidor(a).
Agora, a tarefa principal é ampliar nossa oposição para resgatar o SINTEP e devolvê-lo aos(às) trabalhadores(as); e para que isso se torne realidade, precisamos nos unir do litoral ao sertão e do cariri ao curimataú, tal qual fazemos no dia a dia, independentemente, de estado de paz, de mobilizações ou de greve. Queremos uma direção, cujo discurso expresse o real sentimento dos(as) servidores(as) da educação.
TODOS(AS) À ASSEMBLÉIA GERAL E À PARALISAÇÃO, DIA 07 DE OUTUBRO
O governo de Ricardo Coutinho continua atacando os direitos dos(as) trabalhadores(as). Extinguiu definitivamente a GED e a GEAP e com o próprio dinheiro dos trabalhadores passou a pagar, proporcionalmente, o valor referente ao Piso Nacional de Educação. Em outras palavras, o governo está pagando nossa conta com o nosso dinheiro.
E para responder a esta e outras políticas mesquinhas do governo neoliberal de Ricardo Coutinho, que agridem a sensibilidade dos(as) trabalhadores(as), as ruas, novamente, ouvirão nosso brado. Queremos 10% do BIB já para educação, a garantia do Piso Nacional Integral para professores(as) ativos(as) e aposentados(as), concurso público para professores(as) e funcionários(as) e universalização das eleições.
Queremos, sobretudo, que educação, saúde e segurança sejam os pilares de sustentação da sociedade paraibana. Não à privatização de nossos hospitais! Não a privatização da educação! Não à segurança privada. Eis aí os desejos principais dos(as) trabalhadores(as) da educação do Estado da Paraíba.
Lissandro (83)9149-1581 Da Paz (83)8884-6958 Sizenando (83)9971-4841
Dídimo (83)8865-9115 João Tavares (83)8739-2732 Miltinho (83) 88227799
Chico Alves (83)88510670 Márcio Brito (83) 87445358 Aureni (83) 91719238
Joselito (83) 9148 9419 Eliete(83) 87402302
Lourdes Malaquias (83)99579079
vamos a luta estou pronto, da mesma forma que lutamos para conquistar-mos as mobilizações de nossa categoria, inclusive da sétima regional. Só a luta conquista vitória. prof Dedé
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