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Blog Força e Voz - Oposição Sintep-pb

domingo, 28 de novembro de 2010

Criado o grupo de discussão da Oposição

Repare acima e a esquerda no site e vai ver um botão que o leva diretamente para o grupo de discussão da Oposição Sintep-PB, esse grupo foi criado visando facilitar a comunicação e as discussões do grupo de oposição a direção majoritária do SINTEP. Todas as mensagens enviadas ao grupo chega ao mesmo tempo para todos aqueles que do grupo participam, inscreva-se já.

Para se inscrever responda ao e-mail do grupo, ou, se você não recebeu, clique no botão Yahoo Grupos bem no canto esquerdo acima do Blog e siga as instruções.

sábado, 20 de novembro de 2010

Contra a democracia, o SINTEP

Sexta feira dia 19 de novembro de 2010, um dia de grande tristeza para o movimento sindical e para os educadores paraibanos. Nesse dia, toda a chance de democratizar, renovar quadros, politizar a ação da categoria, foi posta por terra. Antonio Arruda e sua tropa, em uma assembléia manobrada, afrontou a Democracia como conceito e como prática. Numa única sentada, com uma platéia comprada por festas e mentiras, criou um monstruoso estatuto fascista, com o exclusivo objetivo de se perpetuar na burocracia sindical e continuar aproveitando de suas benesses, dentre elas a não necessidade de voltar a enfrentar uma sala de aulas e ganhar salário superior aos professores que a enfrentam todos os dias.

Afirmamos acima que a assembléia foi manobrada e passamos a demonstrar o fato. Não houve divulgação da assembléia na categoria, não foram feitos cartazes nas escolas, os professores, nem mesmo os da capital, foram convocados a participação, exceto aqueles que interessavam aos ocupantes das cadeiras de direção majoritária e principalmente a Arruda. A manobra foi tão grande que nem mesmo no site oficial do sindicato havia chamamento para a importante assembléia convocada para modificação do estatuto.

Foram mais de duas horas de tortura e engessamento, numa assembléia que não contou nem com um décimo dos filiados ao sindicato. O próprio conceito de participação sindical foi dobrado a vontade dos ditadores que ocupam as cadeiras da porção majoritária que dirige atualmente o SINTEP. Vamos contar a história desde o início.

Eram três horas e alguns minutos quando começaram a ser distribuídas folhas contendo a proposta de modificação estatutária apresentada pela diretoria. Tal proposta continha 10 itens, dentre os quais passo a listar os mais absurdos: ampliação do tempo de mandato para 04 anos, fim da proporcionalidade qualificada, ampliação do número de votos para participar proporcionalmente da diretoria e redução dos diretores eleitos proporcionalmente a meros coadjuvantes, além da interessante proposta de 3 anos como filiado para poder candidatar-se a qualquer cargo na diretoria sindical.

Tais propostas demonstram bem os interesses do grupo majoritário da direção do SINTEP controlado por Arruda: a inviabilização do surgimento de novas lideranças sindicais, a perpetuação no usufruto das vantagens do poder sindical e a possibilidade de gozar mais tempo de seu reinado.

Em nenhum momento, percebam, os interesses da categoria foram discutidos, tudo que foi discutido e votado tinha como único fim contemplar os interesses pessoas de Antonio Arruda e 'acólitos'. Por fim, e a fim de arrematar com chave de ouro a terrível tarde, a " direção" do SINTEP afastou qualquer possibilidade de alguém fora de seu grupo estar presente ao encontro da CNTE no DF usando os participantes para referendá-lo em mais esse ato autoritário.

Estivemos lá e resistimos, ainda desorganizados, mas crescendo, marcamos presença enquanto oposição e defendemos nossos pontos de vista, mesmo diante da animosidade da platéia. Atacamos ponto por ponto as propostas totalitárias apresentadas e defendemos nossos pontos de vista como melhores para o sindicato e a categoria que foi derrotada pelo sindicalismo pelego que pisou e enlameou toda a história de lutas de nossa gloriosa categoria.

DM

sábado, 30 de outubro de 2010

Festa do Servidor - SINTEP de Maranhão passa vergonha

Quinta, dia 28, foi o dia do servidor e o SINTEP fez nesse dia sua festa de comemoração com os professores e demais trabalhadores da educação na Paraíba. A festa foi marcada pelo disparate. O SINTEP demonstrou sua total subserviência ao governo Maranhão, levou, para pedir votos, o candidato a vice-governador dele, e o próprio Coordenador do sindicato foi de público pedir votos para aquele candidato, além do que vários diretores distribuiam adesivos do governador biônico.

Mas, nossa categoria não deixou passar em branco tal traição, Arruda foi vaiado pela maioria do público presente, uma vaia estrondosa contra ele, o que mostra o descontentamento dos servidores e professores contra a atual direção, e contra o governador biônico que negou-se a pagar o piso nacional dos professores, entretanto, numa manobra eleitoreira, mandou para ser votado, projeto que amplia salários na segurança pública.

Nada temos contra o aumento para os agentes de segurança, nossa defesa é em favor de boa remuneração para todas as carreiras, mas não podemos deixar de protestar pela falta de atenção quanto aos profissionais da educação.

Era hora de uma nova paralisação de nossa categoria pela efetivação imediata de nosso piso. Mas, não dá para esperar isso da atual direção, que se demonstra cada dia mais atrelada ao atraso precisamos nos organizar e lutar por uma nova direção, uma direção de luta e que defenda, de verdade, a nossa categoria.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

VERGONHA NA PARAÍBA:

CORONELISMO NA EDUCAÇÃO
DIRETORES DE ESCOLAS ESTADUAIS QUEREM SE PERPETUAR NO PODER

Pasmem! Aproveitando o momento de disputa política na Paraíba, um grupo de diretores (alguns eleitos, outros não ) se mobilizaram nesta etapa acirrada do segundo turno para eleição de governador, para negociar como troca de apóio político a Zé Maranhão , a mudança da lei estadual que garante eleições livres e direta para diretor das escolas públicas em dois e dois anos , podendo o mesmo o direito de se reeleger só mais uma vez.
Essa Lei foi um avanço para categoria dos professores, na medida em que legitimar a autonomia e o processo democrático dentro da escola. Acabando como o cargo político de diretor que se tornava presa fácil do executivo e de políticos DESCARADOS com suas e manobras mais esdrúxula de vereadores e deputados que dependem desse tipo de prática desmoralizante.
Pois, bem! Tudo isso é contra os preceitos morais e éticos da política limpa e transparente. Isso favorece aos corruptos e a falta de controle da comunidade escola, quando um diretor que se manter perpetuamente no poder.
O mais grave nisso tudo, é o vale tudo ( o toma lá da cá ). Em uma palavra:
1. Os diretores querem o fim da lei ( para mudar é necessário um processo na casa legislativa que não é simples).
2. Tentaram cooptar e convencer os e deputados para não haver eleição esse ano para escolas de diretos.
3. Mudança no período do mandato que de 2 anos , podendo se reeleger por mais uma vez. “eles querem a eternidade no poder”. Não haverá rotatividade.
4. Fica a indagação? Quais os verdadeiros motivos dessas idéias antidemocráticas? Já que o cargo é de grande responsabilidade e ínfima a gratificação. Por que esse “povo”n as véspera da eleição para governo se mobiliza para se negociar com o Secretário da Educação para ter o apoio a Zé Maranhão , caso venha a se reeleger , a ter essa modificação da Lei que garante a democracia e transparência dentro da escola.
5. O vale tudo é impressionante! Até a desobediência a lei no conselho alimentar.
6. Não podemos aceitar essa manobra vergonhosas desses ” diretores” (incentivados por interesses eleitoreiros) que negociam apoio político em troca de mudança na Lei de forma oportunista e clientelista. Essa prática é a volta do coronelismo dos anos 30 e um retrocesso nas conquistas dos trabalhadores do ensino.
7. Tudo isso foi público. O encontro do Secretário de Educação senhor Sales Gaudêncio com esses “educadores” numa clara NEGOCIATA. Essa reunião aconteceu na noite do dia 07/10/10 as 19 horas numa associação aqui em João Pessoa.
8. O VALOR DA NEGOCIATA ERA O APOIO DO ATUAL GOVERNADOR . SE O MESMO FOSSE “REELEITO “. Errata ( ganhou no tapetão ). Vale tudo até vender sua própria alma.

Por: Prof. Márcio Brito

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Alunos não dominam Matemática e Português

Por: jacqueline santos

Os estudantes paraibanos de escolas da rede pública concluem o ensino médio com conhecimento em Matemática e Português inferior ao que se exige a quem está na última série do ensino fundamental. O baixo desempenho atinge também os concluintes do nível fundamental, pois a pontuação média obtida pelos estudantes que terminam o 5º ano (antiga 4ª série) e por aqueles que finalizam o 9º ano (8ª série) ficou abaixo do que se considera adequado para as relativas séries.
Enquanto a pontuação mínima considerada ideal para os concluintes da 8ª série do fundamental na disciplina de Matemática é acima de 300, quem finalizou o ensino médio nos colégios públicos do Estado conseguiu apenas 252,17 pontos no exame para avaliar o grau de conteúdo que o aluno teria na disciplina de cálculo. Se comparado com o patamar do que se espera para concluintes do ensino médio, a diferença aparece bem mais larga. Em Matemática, a pontuação mínima seria acima de 350.
Foi constatado que, em Português, as dificuldades também são grandes. Na escala de pontos mínimos para se considerar o aprendizado como apropriado para determinada série, a média alcançada pelos alunos do sistema público de ensino na Paraíba esteve abaixo do adequado em todas as séries analisadas. Um exemplo pode ser confirmado em alunos do 3º ano do ensino médio que tiveram uma média, na última avaliação aplicada, de 251,38, bem menor ainda do que se espera do resultado dos concluintes do fundamental, já que para quem terminou o ensino fundamental, esperava-se um resultado de 275 pontos na mesma disciplina.
A média dos paraibanos, além de estar abaixo do considerado apropriado, tem ficado abaixo dos números nacionais. Para se ter uma ideia, na Prova Brasil/Saeb 2009 os alunos paraibanos conseguiram 264,16 pontos em Matemática (incluindo estudantes de escola particular), enquanto que no Brasil a pontuação foi de 274,71, que também está menor que o esperado para esse alunado.
Ainda com relação ao país, um levantamento feito por um jornal de circulação nacional identificou que um quinto dos alunos que terminam o ensino médio não sabe em Matemática o que se espera para um estudante do 5º ano do fundamental. Apenas 11% têm conhecimento adequado para este nível de ensino na disciplina.
Os dados considerados nesta matéria foram levantados através dos exames Prova Brasil e Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), realizados pelo Inep/MEC, que abrange estudantes das redes públicas e privadas do país, localizados em área rural e urbana, matriculados nas 4ª e 8ª séries (ou 5º e 9º anos) do ensino fundamental e também no 3º ano do ensino médio. São aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática. As avaliações são feitas por amostragem.
Professores das duas disciplinas, consultados pela reportagem, explicam que muitos alunos enfrentam dificuldades principalmente quando chegam à 1ª série do ensino médio, por não terem passado por um fundamento sólido, ainda nos primeiros anos do ensino fundamental. Uma disciplina como Matemática se baseia na continuidade dos conteúdos e, se um aluno não aprendeu nos primeiros anos de sala de aula, ele vai sofrer na sequência dos assuntos seguintes. Docente há mais de 20 anos, Acciclero Lacerda disse que muitos alunos chegaram ao nível médio sem ter domínio das quatro operações, um assunto compatível para estudantes da antiga 4ª série. É comum, segundo o professor, estudantes passarem para o 1º ano do ensino médio sem saber resolver uma equação de primeiro grau, que se aprende na segunda fase do fundamental.
“Grande parte vem do ensino fundamental com um grave déficit de aprendizagem. Nessa fase, eles não adquirem o conhecimento necessário para estar na devida série. Tudo começa pelos erros na metodologia de ensino repassada pelas ‘tias’ das primeiras séries. O que resulta em alunos do ensino médio cheio de vícios de aprendizagem e não conseguem acompanhar os próximos conteúdos”, alertou.

Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje.....

O Sermão da montanha (*versão para educadores*)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.

Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.

Tomando a palavra, disse-lhes:

- “Em verdade, em verdade vos digo:

Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

Felizes os misericordiosos, porque eles...”

Pedro o interrompeu:

- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:

- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:

- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:

- Vai cair na prova?

João levantou a mão:

- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:

- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:

- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:

- Tem uma fórmula pra provar que isso certo?

Tiago Maior indagou:

- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:

- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:

- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:

- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:

- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:

- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:

- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto. E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor titular...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Senado aprova texto que vincula aumento de professores também ao INPC

Correio Braziliense, 20/07/2010 - Brasília DF
A decisão vale ainda para o Fundeb, prevalecendo o maior índice Larissa Leite


Os professores da educação básica têm motivos para comemorar durante o recesso escolar. Enquanto o semestre letivo terminava, uma reivindicação histórica da categoria entrava na pauta do Congresso Nacional: o aumento salarial. Em 7 de julho, o Senado aprovou substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 321/09 reafirmando o compromisso com o reajuste dos vencimentos da classe que, desta vez pode ser acima da inflação. Aprovado no Senado, o projeto agora volta à Câmara. A matéria prevê que a atualização anual do piso dos professores deve levar em consideração tanto o crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb) quanto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação. Na prática, o reajuste deve ser feito pelo Fundeb, mas não pode ser menor do que o índice da inflação.

O substitutivo é uma resposta a projeto enviado pelo governo, que pretendia considerar o reajuste dos professores apenas pelo INPC — tradicionalmente menor do que o crescimento do Fundeb. Em 2009, por exemplo, a elevação do INPC ficou em 4,11%, enquanto a variação do Fundeb, de 2008 para o ano passado, foi de
4,69%. Na prática, o PLC nº 321/09 altera a Lei do Piso (nº 11.738/08), que criou e determinou o pagamento de um salário mínimo nacional para os profissionais de educação básica. De acordo com o Ministério da Educação — com base em consulta feita à Advocacia-Geral da União (AGU) —, o piso atual dos professores que trabalham 40 horas semanais é de R$ 1.024. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defende o valor de R$ 1.312,85.

O presidente da CNTE, Roberto Leão, considerou a aprovação do texto no Senado um passo adiante na conquista de melhorias para a carreira de professor da educação básica. “Conseguimos união e um acordo com o próprio governo para alterar o projeto que veio do Executivo, que cedeu a uma pressão enorme dos estados”, afirma Leão. Ele ainda criticou os chefes do Executivo estadual que tentaram sensibilizar o Palácio do Planalto argumentando que um reajuste salarial dos professores baseado no Fundeb iria desestabilizar as contas públicas. “Os governadores fazem pressão tanto no que diz respeito à política de reajuste quanto no valor do próprio piso. É uma vergonha governadores e prefeitos acharem
que pagar mais de R$ 1 mil para um professor, para uma pessoa que vai alfabetizar, é muito. É preciso que eles digam que escola eles querem”, completa.

Questionamento - Cinco estados brasileiros — Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará — questionaram a constitucionalidade da Lei do Piso por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), o que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a flexibilizar a norma. O STF julgou a lei constitucional, mas concedeu liminar a dois dos pedidos dos governadores e, portanto, ainda cabe julgar o mérito sobre as questões da vinculação do piso aos vencimentos iniciais de carreira e sobre a destinação de um terço da carga horária dos professores para atividades fora de sala de aula. “Com a liminar, os governadores podem considerar que o piso corresponde ao conjunto da remuneração do professor, incluindo gratificações e complementos. O resultado é que os estados não efetivaram o piso, esperando a decisão do Supremo, que precisa se manifestar”, diz Leão. O número - R$ 1.599,43 - Vencimento básico dos professores no Distrito Federal.