Esse é o espaço que construímos para mostrar nossa indignação diante do que vem sendo feito em nosso sindicato. Se você é trabalhador ou trabalhadora em educação da Paraíba e acredita que o SINTEP precisa ser de luta, venha conosco. Comente ou mande sua mensagem para: oposicaosinteppb@gmail.com
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Greve dos trabalhadores em Educação
GOVERNO CORONELISTA DE RICARDO COUTINHO CONFISCA PARTE DOS SALÁRIOS DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO – REVOLTADOS FARÃO MASSIVOS PROTESTOS NA CAPITAL NESTA SEGUNDA 30 DE MAIO.
As ultimas medidas autoritária, descontando os salários da maioria dos professores, tomadas pelo Governador Ricardo Coutinho deixou os em Trabalhadores em Educação do Estado da Paraíba muito revoltados. Sem haver acordo com o movimento grevista, o Governo implanta a famigerada bolsa avaliação, incorpora a GED e GEAP nos vencimentos dos Profissionais da Educação sem no entanto respeitar a Lei 11.738/08 que dispõe sobre o PISO SALARIAL. Com essa medida, Ricardo Coutinho quer passar a falsa impressão de que estaria atendendo oas reivindicações dos Trabalhadores em Educação. O governo obrigou aos funcionários efetivos das escolas a trabalhar dobrado sem pagar nada a mais, mas para enganar a opinião pública ele inventou um auxilio transportes de R$ 60,00 só para os funcionários das escolas da Capital e de Campina Grande, excluindo os funcionários dos outros 221 municípios.
Não adianta Ricardo Coutinho fazer malabarismo para tentar enganar os servidores e a opinião pública. Com muita força e coragem nós estamos lutando para melhorar a educação do povo paraibano e não adianta nos reprimir governador!
LOCAL DA ASSEMBLÉIA GERAL MUDOU PARA PERMITIR MAIOR PARTICIPAÇÃO. VAMOS NAS RUAS DENUNCIAR A COVARDIA DE RICARDO COUTINHO QUE NÃO NEGOCIA E REPRIME MOVIMENTO
Nesta SEGUNDA-FEIRA, 30 DE MAIO, às 8 HORAS, será realizada uma ASSEMBLÉIA GERAL, no Ginásio do LICEU PARAIBANO. Varias caravanas de todas as regiões da Paraíba estão se deslocando para a Capital. Somente de Campina Grande, está saindo dois ônibus e vários carros pequenos, com mais de 80 educadores. Após o termino da assembléia, FAREMOS UMA CAMINHADA PELAS RUAS até a ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA E O PALACIO DA REDENÇÃO, onde aguardamos a participação de 1.000 a 1.500 educadores
Sizenando Leal Cruz
8882-8932/9971-4841
PROFESSOR DA REDE ESTADUAL DE ENSINO
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Amanda Gurgel e o Obsoleto
Amanda Gurgel e o Obsoleto, “Na verdade a culpa é desse sistema que está estabelecido desde o Império”
A mensagem da Profª Amanda Gurgel veiculada semana passada no YouTube é claríssima: "Parem de associar qualidade de educação com professor em sala de aula”. O professor não é causa nem a solução da deficiência generalizada na educação brasileira.
Com a enorme repercussão do seu discurso, a jovem professora ganhou espaço no Faustão (22/05) e explicou a causa de tanta deficiência na educação brasileira:
“Na verdade a culpa é desse sistema que está estabelecido desde o Império”.
O sistema educacional é o mesmo desde quando foi idealizado para atender o modo de vida do século XVIII. O modo de vida mudou, mudou, mudou, e o sistema obsoleto sempre foi mantido. E é por isso que o problema independe da capacidade ou das intenções dos professores, dos partidos, e dos governos. O problema da Educação, ou a solução, é o próprio Sistema Público de Educação Básica (SPEB).
Quando o Faustão disse que o descaso com a Educação acontece “desde quando Cabral pintou por aqui”, é porque o poder público brasileiro nunca se preocupou em discutir uma mudança efetiva do Sistema Público de Educação Básica.
Quando a Amanda diz que “em nenhum governo, em nenhum momento que nós tivemos no nosso Estado, na nossa cidade, no nosso país, a Educação foi uma prioridade”, é porque em nenhum momento o poder público brasileiro deu prioridade para mudar DE Sistema Público de Educação Básica.
Mudança DE sistema é diferente de mudança NO sistema.
Fazer mudanças NO sistema é mudar algum elemento do sistema. A grosso modo, os elementos do sistema são a estrutura, os meios e as ações. E já tivemos várias mudanças NO sistema: o nome do primário mudou para educação fundamental; as disciplinas que são obrigatórias mudaram várias vezes; os métodos didáticos também foram vários; os recursos tecnológicos da escola mudam conforme avança a ciência; o nível de apoio material muda a cada programa que se implementa para subsidiar a falta de condições financeiras dos pais; enfim, mudanças acontecem sempre NO mesmo sistema obsoleto.
Entretanto, os elementos não são a “alma” do sistema. O que dá vida e sentido a um sistema é a lógica que ele segue.
Mudar DE Sistema é mudar a lógica de funcionamento dos elementos. Como o problema da Educação é o sistema estabelecido, é preciso mudar a lógica do sistema.
Como disse na semana passada, “é preciso repetir quantas vezes for necessário que Curso de gestão para os diretores, equipamentos e curso de capacitação para professores não mudam a lógica obsoleta do modelo de gestão da educação pública. Há de se concordar que Os investimentos e estudos deveriam ir para formatos novos’, mas seria ingênuo acreditar que a inovação no papel do professor (tutor) ou que a inovação nos serviços gerais da escola (Escola Charter) podem anteceder à inovação na lógica da educação.” (cf. carta aberta à Prfª Amanda Gurgel)
Nosso Sistema Público de Educação Básica funciona do mesmo jeito “desde que Cabral pintou por aqui”. Nesse sistema, os elementos funcionam até hoje conforme a lógica da mais obsoleta teoria administrativa, a Teoria Burocrática.
A burocracia tem a capacidade de complicar tudo que se queira fazer, mas o que precisamos hoje é simplificar. O principal investimento da educação é o Salário Digno para os Professores do Brasil e não os cursos e custos que a burocracia gera. É preciso “Objetividade” no uso do dinheiro da Educação. É preciso acabar com a lógica burocrática que complica a Educação. É preciso Desburocratizar o Sistema Público de Educação Básica.
É preciso OBJETIVIDADE E DESBUROCRATIZAÇÃO DO SISTEMA PÚBLICO DE EDUCAÇÃO BÁSICA.
É isso que se pede no abaixo-assinado online publicado semana passada. Pessoas da sociedade civil estão aderindo a esse movimentando para que o poder público entenda que precisa mudar de atitude, pois a sociedade não suporta mais "floreios" na Educação.
Para assinar o manifesto online a favor da Objetividade e Desburocratização do Sistema Público de Educação Básica acesse http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N10111
Por: Valéria Farhat
segunda-feira, 23 de maio de 2011
‘Oposição Sintep’ lamenta postura de direção do Sindicato e acusa Ricardo Coutinho de fazer ‘manobra’
Da Redação
Os professores da rede estadual de ensino rejeitaram na última sexta-feira (20) a proposta de reajuste salarial oferecida pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) e decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
De acordo com nota enviada à imprensa na noite deste domingo (22) pela 'Oposição Sintep', a direção do Sindicato defendeu durante a Assembleia a suspensão da greve até o mês de outubro, mas não teve o aval dos docentes.
"Cerca de 500 trabalhadores estavam presentes e recusaram por maioria quase que absoluta a proposta do governador e aprovaram a continuidade da greve".
Os professores programaram para esta semana a realização de assembleias regionais, a intensificação de piquetes e já agendaram a data da próxima Assembleia Geral da categoria que acontecerá no próximo dia 30, às 8h na sede do SINTEP-PB, em João Pessoa.
"Esperamos que daqui até o dia 30, o governador apresente uma proposta séria que faça com que a categoria volte as suas funções".
Na nota, a 'Oposição Sintep' acusa Ricardo Coutinho de fazer uma manobra para fazer com que os professores voltem às salas de aula, sem, de fato, receberem piso nacional. "Entramos em uma greve defendendo o cumprimento da lei do piso, e o governador em uma manobra consegue chegar ao valor do piso sem realmente mexer nos cofre do estado, e sim em nossa gratificação".
A 'Oposição Sintep' também lamenta a postura dos dirigentes do Sindicato que estão defendendo a proposta do governo estadual. "Essa proposta do governo na verdade é uma grande enganação e a direção do SINTEP está defendendo-a como se fosse um avanço... A direção do SINTEP tem pressa de acabar a greve por que tem uma eleição inventada para o dia 26 de maio e eles não querem correr o risco de que a movimento paredista venha atrapalhar o pleito, por isso a proposta de suspensão da greve até outubro".
Confira a nota na íntegra:
Proposta de Ricardo é um engodo
Estamos chegando há um momento crucial de nossa greve, o governador que durante esses 20 dias tentou a todo custo quebrar o movimento agora apresenta uma proposta que parece boa, mas que na verdade não representa nenhuma conquista para a categoria.
Nos últimos anos a direção do SINTEP vem fechando acordos com o governo onde afirmam que foram avanços, mas na verdade a pauta de reivindicações da categoria não avança, vejam o que aconteceu nos últimos anos: em 2009 a direção do SINTEP fechou um acordo com o governo Maranhão em que obtivemos um aumento de quase 20% e o governo se comprometia em num futuro próximo negociar o restante da pauta de reivindicações, e nós aceitamos; em 2010 encerramos uma greve que tinha uma grande participação da categoria, com o mesmo percentual que começamos a greve, só porque o governador prometeu em nos dar 5% nos níveis no final do ano, mas também não cumpriu!
Agora vem com a proposta de incorporar a GED, e assim cumprir a lei do piso, e nos dar uma bolsa de desempenho no valor de R$230,00. A incorporação da GED não é um problema, na verdade é um avanço acabar com bonificações e gratificações que podem ser retiradas a qualquer momento e transformá-las em vencimento. Inclusive a nossa categoria correu o risco de não receber a GED no período das férias, já nesse governo.
Sobre a bolsa desempenho de R$230,00, até o momento o governo não esclareceu como será a forma de avaliação de desempenho, não entendo como poderemos ser avaliados em uma estrutura de ensino que não nos dá condições reais de trabalho. Como posso ser eu o avaliado quando na realidade todo o sistema de ensino é que passa por um momento de total reprovação? Só o professor mais uma vez pagará o "pato"?
Entramos em uma greve defendendo o cumprimento da lei do piso, e o governador em uma manobra consegue chegar ao valor do piso sem realmente mexer nos cofre do estado, e sim em nossa gratificação. A lei do piso define que a cada ano no mês de Janeiro deverá ser reajustado pelo custo aluno, que em 2011 foi de 15,98%, se o governador na sua manobra consegue atingir o valor do piso, então devemos lutar pelos 15,98% de reajuste, que é o que diz a lei.
Essa proposta do governo na verdade é uma grande enganação e a direção do SINTEP está defendendo-a como se fosse um avanço. Vamos comparar a nossa situação: antes da greve tínhamos uma proposta de uma bolsa de R$230,00 + a GED e a luta pelo pagamento do piso, agora pela proposta do governo teremos os R$230,00 - a GED - 15,98%= (?) . Se isso é um avanço estamos com uma visão distorcida do que significa avançar, além disso, nenhum outro ponto da pauta de reivindicação foi apreciado.
A direção do SINTEP tem pressa de acabar a greve por que tem uma eleição inventada para o dia 26 de maio e eles não querem correr o risco de que a movimento paredista venha atrapalhar o pleito, por isso a proposta de suspensão da greve até outubro.
Nós da OPOSIÇÃO SINTEP defendemos como uma grande conquista a incorporação da GED, mas a greve deve continuar para que o governo pague o reajuste de 15,98% e cumpra o resto da pauta de reivindicação do sindicato, como concurso público imediato dentre outras questões.
Lissandro Saraiva
Membro da OPOSIÇÃO SINTEP
Retirado de http://www.clickpb.com.br/noticias/educacao/professores-em-greve-acusam-ricardo-de-fazer-manobra/